segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Sentir"



Há um tempo, eu respondi um teste na internet. Teste das cores. Apareciam algumas bolas coloridas na tela e eu precisava cliclar nelas em ordem de gosto. Salvei o resultado. Incrível como cabe perfeitamente no meu perfil. Uma das afirmações foi: “É facilmente afetado pelo ambiente e predisposto a abalar-se pelas emoções dos outros”. Totalmente eu. E eu quero escrever sobre as pessoas absolverem mais ou menos sentimentos alheios.

Minha filosofia, um tanto quanto involuntária, é a de retribuir. Hoje dificilmente serei grossa com alguém que me trate bem – a não ser que haja influência hormonal. Muito menos simpática com alguém que me encare com desgosto. O que eu recebo, absorvo e devolvo. Simples. Bom às vezes. Ruim em outras.

Uma palavra mal dita, um cumprimento desviado ou esnobismo exagerado podem me apagar um sorriso do rosto. Em compensação, um bom acontecimento ou receber palavras bonitas podem me fazer passar um dia inteiro feliz.

Existem pessoas que percebem sentimentos externos e conseguem rebatê-los sem tomá-los para si. Algumas delas se tornam frias. Eu poderia tentar isso. Mas ”sentir” ainda é uma característica que eu acho necessária para viver. O segredo pode ser procurar uma flor bonita no meio do caminho logo cedo.

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